segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fim das sopas de tubarão?

Levar um empresário para comer sopa de barbatana de tubarão na China deve ser como levar um chinês no melhor churrasco de Porto Alegre.

No entanto, voltando ao tópico do 'tratamento' de animais na China, a extração das mesmas não é feita da 'melhor maneira', e a matança de tubarões ia acontencendo livremente e incomodando a poucos.
Finalmente, o assunto está sendo discutido e tem tomado visibilidade, e o governo está inclusive veiculando anúncios com personalidades famosas para que as pessoas se coinscientizem.

Segue um vídeo da BBC Brasil ,muito interessante, vale a pena conferir. O vídeo não permite ser incorporado, clique AQUI para vê-lo.


Além de ser um prato tradicional e com "status", há crenças de ser afrodisíaco,por isso acho que vai ser difícil e levar tempo para que a campanha tenha muito efeito. Mas parabéns ao governo pela iniciativa!

domingo, 25 de setembro de 2011

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Casquinha torrada do salsichão = câncer???

Último domingo recebemos na minha casa um amigo chinês e meu pai fez 'aquele' churrasco.
Na entrada, ele serviu salsichão e alguns ficaram com aquelas casquinhas crocantes um pouco torradinhas e o chinês começou a cortar todas fora. Explicação dele : dá câncer.

Sacrifício de animais...

Como vários hoax que vão e voltam pela internet, chegou a Ana como nova a velha notícia da liberação do sacrifício de animais no RS. Pesquisando um pouquinho, encontram-se vários blogs e/ou sites que trazem esta notícia como sendo recente, ainda que aprovara-se esta lei em 2003...
Acidentalmente, me deparei com notícia (esta sim recente) do carnaval de Qianxi (Zhejiang, sul da China) sobre a proibição do dito evento, devido ao sacrifício de cachorros para fins de alimentação (ou não...).
A mesma notícia veiculada aqui apresenta um pouquinho do "embasamento histórico" desta "tradição"...
Como é comum da nossa mídia, se tem olho puxado é chinês... em Beijing acho que não tem isso... E no sul que tem alguns "pratos inusitados"...
A Ana pode falar melhor sobre o assunto...
E eu lá sabia que China tinha carnaval...
p.s.: em SP-capital (Franca e Campinas já não podia), restringiu-se o uso de celulares em bancos, com o objetivo de diminuir a captura de peixes e onças, diminuido a ocorrência de coiós e jacus em zonas urbanas...

Exploração espacial

Enquanto Estados Unidos queima na atmosfera (tudo bem que já deu o que tinha que dar), China está indo às alturas...

Un cuento chino

Devido ao grande período de inatividade de minha parte aqui no Mais da China (abril de 2011) e graças a uma idinha ao cinema nesta terça-feira (20 de setembro - dia máximo da nação sul-riograndense), fui intimado a fazer uma resenha do filme "Um conto chinês" (Un cuento chino - 2011, Argentina, escrito e dirigido por Sebastián Borensztein)
O filme começa com uma cena que aproxima-se do absurdo, passando a impressão que aquele ingresso não deveria ter sido comprado, e passa um longo tempo sem conexão aparente com o restante do filme.
Aos poucos, o filme se torna envolvente, mostrando o dia-a-dia de Roberto (interpretado por Ricardo Darín), um tipo comum, solitário, cheio de manias, e que poderia encontrar-se em qualquer esquina de qualquer lugar do mundo.
Mas estava lá ele, no que seria mais um dia da vida deste homem, não fosse um encontro inusitado com o outro lado do mundo: vê-se diante de um rapaz chinês, Jun (Ignacio Huang), quase "sem lenço nem documento" como se diz aqui no Brasil, sendo que o primeiro não fala senão o espanhol de Buenos Aires, onde vive, e outro não fala mais que o mandarim, da China de onde veio.
A partir daí, o filme não chega a abordar um provável choque que poderia ocorrer entre culturas tão distintas, mas trata da incomunicabilidade entre idiomas completamente distintos, do chinês com o mundo argentino que o cerca (com exceção aos poucos contatos que consegue estabelecer com os chineses locais); apresenta várias nuances de uma sociedade ocidental (no caso, a argentina - mas poderia ser de qualquer lugar da América Latina) num cotidiano quase real, não fosse a presença daquele estrangeiro perdido; e, quando aquele argentino revela uma de suas muitas coleções ao chinês - a sua "coleção de absurdos" - descobre que uma parte de tudo aquilo que lhe parecera surreal está encarnado à sua frente... esquece-se que o primeiro absurdo de sua coleção era ele próprio numa reportagem de jornal recortada por seu pai (?)... como não acreditar na história aparentemente absurda do hóspede inusitado, se ele mesmo fora motivo primeiro da coleção de recortes?
A película brinca com a expressão "contando, ninguém acredita", questionando se a vida é um grande absurdo, ou se o que parece absurdo é o importante da vida.
O filme não é óbvio, o final até é do tipo "felizes para sempre", mas sem visitar o previsível. E a cena aparentemente sem nexo do início tem significado importantíssimo dar um sentido ao filme.
A quem for assistir, atenção aos créditos finais: o mote do filme é baseado em fatos reais, o desenrolar foi de muita criatividade em torno do aparente absurdo que vivemos. O principal fato da vida de Roberto está nos livros de história; o acontecimento maior da vida de Jun é baseado em fato ocorrido e noticiado. Ambos aparentemente absurdos, algo mais o autor tenta dizer nisto...
Como experiência cinematófila, tivemos três tipos de audiência bem distintas: uma sino-brasileira (Ana, 安娜), uma hispano-brasileira com traços chineses (Social, 社会), e uma hispano-brasileira (Shi e Rei). O filme apresenta-se originalmente em español e 普通话 (mandarim), e legendas somente nas falas no idioma portenho. Sendo assim, o espectador facilmente compreende a situação vivida por Roberto, o argentino, mas tenta imaginar o que Jun, o chinês, está passando - situação assistida pelo Rei e pela Shi; numa situação intermediária, além dos diálogos em español, eu compreendia algumas poucas palavras (我,你,好, algum pronome...) que o chinês falava (numa situação muito parecida com a que passei para pedir uma porção de arroz e um pouco de carne de boi, no meu período em Beijing em 2008); e um filme completamente compreendido pela Ana, visto que tudo o que era dito na "telona" lhe fazia completo sentido. Ficamos curiosos por uma visão chinesa, pois a velocidade de fala e de legenda impossibilitaria um chino compreender o que não fosse dito em mandarim...
Enfim: 90 minutos bem gastos, com uma história interessante de como destinos podem cruzar-se e que o mundo globalizado atualmente nos propicia. Não é disso que o filme fala, não é essa sensação que o filme traz, é muito mais que isso... Curioso? Assiste!...

p.s.: sei que a Shi não lê blogs, mas acho que sei como a vaca do filme se sente...

domingo, 18 de setembro de 2011

Chineses em Porto Alegre

Feriadão Farroupilha na PUC e na UFRGS, muitos chineses foram viajar. O parque Redenção está mais vazia do que o comum...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

China e Coréia do Norte - parceria em resort

Novo investimento entre China e Coréia do Norte.
Há alguns riscos, mas é só ficar dentro da área limitada. Sem celular. Acompanhado dos guias.
(...)

Após expulsar sul-coreanos, Coreia do Norte lança tour com a China


Um navio enfeitado com faixas de boas-vindas chegou na última quarta-feira (31) ao complexo turístico de Kumgang, na Coreia do Norte, marcando o lançamento de novos roteiros turísticos vindos da China, que pretendem substituir os visitantes da Coreia do Sul na região.

Por 20 anos as duas Coreias administraram juntas o resort, que fica próximo à fronteira dos dois países. Seul suspendeu as viagens ao monte Kumgang em 2008 quando uma turista sul-coreana entrou sem perceber em uma zona proibida e foi morta a tiros por um soldado norte-coreano.

No fim de agosto deste ano, a Coreia do Norte decidiu confiscar os bens sul-coreanos no complexo turístico de Kumgang e expulsar os funcionários do país vizinho que trabalhavam no local.

Agora a Coreia do Norte busca novos investidores para o resort e pretende atrair turistas de todo o mundo, que chegarão a partir da China.

"Nós abrimos as portas, e elas estão abertas para o mundo inteiro", disse Park Chol Su, vice-presidente da empresa Taepung, uma agência governamental criada para atrair investimentos estrangeiros.

Os visitantes partirão da cidade chinesa de Yanji e viajarão três horas por uma estrada até a cidade de Rason, que fica em uma zona econômica especial na Coreia do Norte, onde tomarão um navio rumo a Kumgang.

A viagem de inauguração foi feita em um antigo navio de carga japonês. O vice-presidente da agência norte-coreana de investimentos prometeu para breve um navio "mais luxuoso", capaz de transportar até 900 passageiros. Segundo Park, o objetivo é levar até 4 mil visitantes por dia para o complexo turístico.

Apesar de turistas não precisarem de visto para chegar a Rason, é necessário agendar a visita com agentes de turismo indicados pela Coreia do Norte e permanecer em sua companhia durante toda a viagem. Telefones celulares devem ser deixados na China.

O governo da Coreia do Sul pretende enviar uma carta a embaixadas estrangeiras pedindo para que seus países não colaborem com o novo roteiro turístico oferecido pelo país vizinho.

Fonte: Conselho China Brasil e Jornal Floripa